Angico do Cerrado - Anadenanthera peregrina Var. falcata (50g)
Leguminosae-Mimosoideae (Mimosaceae)
Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.
Nomes Populares: Angico-do-Cerrado, Angico-do-Campo, Arapiraca, Curupaí e Pau-de-Boaz.
Ocorrência: São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, no cerrado, principalmente em áreas de solos arenosos.
Morfologia: Altura de 8-16 m, com tronco revestido por grossa casca suberosa, de 30-50 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas; pinas com 10-18 jugas; folíolos numerosos, luzidios e opostos.
Fenologia: Floresce de setembro a outubro com a planta totalmente despida da folhagem.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, característica do cerrado. Apresenta ampla e contínua dispersão, ocorrendo geralmente em alta densidade populacional. É encontrada tanto em formações primárias como secundárias, porém sempre em terrenos altos e bem drenados.
Madeira: Pesada, compacta, não elástica, rija, de grande durabilidade em condições naturais.
Informações Complementares: A madeira é própria para a contrução civil, como vigas, caibros, tábuas para assoalhos, para a confecção de dormentes e para uso em marcenaria e carpintaria. A casca é adstringente e empregada em curtumes. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pela forma retorcida e suberosa de seus ramos, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Planta pioneira, rústica e adaptada a terrenos secos, é ótima para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.