Faveira - Falso Barbatimão (20g)

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Sementes de Barbatimão Falso / Faveiro do Cerrado


Dimorphandra mollis Benth.
 

Nomes Populares: Faveira, Farinha, Barbatimão-de-Folha-Miúda, Barbatimão-Falso, Canafístula e Faveiro.


Ocorrência: Pará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, na vegetação do cerrado.


Morfologia: Altura de 8-14 m, dotada de copa rala e alta, com tronco de 30-50 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma escamoso, reticulado e laminar. Flores branco-cremes, dispostas em espigas cilíndricas e estas, por sua vez, reunidas em corimbos terminais. Fruto legume achatado.


Fenologia: Floresce a partir do final de outubro, prolongando-se até janeiro.

Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, pioneira, seletiva xerófita, característica do cerrado e do campo cerrado. Apresenta ampla e contínua dispersão por quase todo o cerrado do Brasil Central. Ocorre preferencialmente em terrenos altos e bem drenados, geralmente em moderada densidade populacional. Pode ser encontrada tanto em formações primárias quanto em secundárias.


Madeira: Moderadamente pesada, macia ao corte, pouco compacta, grã direita e irregular, de média resistência ao ataque de organismos xilófagos.


Informações Complementares: A madeira é empregada apenas para tabuado, confecção de caixas, compensados, forros, painés, brinquedos e para lenha e carvão. A casca é rica em tanino e outrora muito utilizada para curtir couro. Suas vagens (fava) são tóxicas para o gado bovino. A árvore apresenta qualidades ornamentais que a recomendam para o paisagismo. Pela ampla adaptação a terrenos secos e pobres, é ótima para o plantio em áreas degradadas de preservação permanente, apesar do moderado crescimento.


Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.