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Jaracatiá - Jacaratia spinosa (10g)

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Sementes de Jaracatiá / Jacaratiá-Espinhosa


Angiospermae - Caricaceae


Jacaratia spinosa (Aubl.) A. DC.
 

Nomes Populares: Jaracatiá, Mamãozinho, Jacaratiá-Espinhosa, Barrigudo, Chamburu, Mamão-de-Veado(PA), Mamão-do-Mato, Mamoeiro-Bravo, Mamoeiro-de-Espinho e Mamãozinho-da-Mata.
 

Ocorrência: Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul e, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, em várias formações florestais.
 

Morfologia: Planta lactescente, dióica e espinhenta, de 10-20 m de altura, com tronco de 70-90 cm de diâmetro, constituído de tecido não lenhoso e revestido por casca lenticelada. Inflorescências masculinas em panículas multifloras e femininas em panículas paucifloras. Frutos bagas piriformes, amarelas, aromáticas e comestíveis, contendo muitas sementes de cor marrom.
 

Fenologia: Floresce a partir de meados de setembro, prolongando-se até outubro. Os frutos amadurecem nos meses de janeiro-março.
 

Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, pioneira, característica de solos férteis de fundo de vales e planícies aluviais das florestas pluvial e semidecídua. Ocorre tanto no interior da mata primária densa como em clareiras, beiras de matas e formações secundárias em estágios adiantados de sucessão. Apresenta dispersão ampla e regular, porém sempre em baixa densidade. É particularmente frequente na floresta semidecídua da bacia do Paraná.
 

Madeira: Leve, mole, de baixíssima durabilidade sob quaisquer condições.
 

Sinonímia Botânica: Jacaratia dodecaphylla (Vell.)A. DC. e Carica dodecaphylla Vell.
 

Informações Complementares: Sua madeira não tem utilidade alguma, entretanto o tecido não lenhoso do tronco foi outrora muito utilizado para confecção de doces caseiros. Os frutos são comestíveis e avidamente procurados por pássaros e macacos. A árvore é ornamental pela forma bizarra de seu tronco e ramos, podendo ser usada com sucesso no paisagismo em geral. Como planta pioneira, adaptada à luminosidade direta e de muito rápido crescimento, deve ser presença obrigatória em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição da vegetação de áreas degradadas para preservação.
 

Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.