Tarumã (50g)
Sementes de Tarumã
Vitex montevidensis Cham.
Nomes Populares: Tarumã, Azeitona-do-Mato, Tapinhoan, Tarumã-Preta, Tarumã-de-Montevidéu, Tarumã-do-Mato, Tarumã-Azeitona, Azeitona-Brava, Azeitona-da-Terra, Tarumã-Romã e Sombra-de-Touro.
Ocorrência: Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, na mata de pinhais e semidecíduas da bacia do Paraná e de altitude.
Morfologia: Altura de 5-20 m (até 12 m quando isolada), com tronco de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca escamosa pardo acinzentada, que solta placas longas. Folhas compostas digitadas e flores roxas em corimbos axilares.
Fenologia: Floresce de outubro a dezembro, junto com o aparecimento das novas folhas. Os frutos amadurecem de janeiro a março.
Informações Ecológicas: Planta decídua, heliófita, indiferente às condições físicas do solo, característica das florestas semidecíduas de altitude e da bacia do Paraná. Ocorre no interior da mata primária densa, bem como em formações abertas secundárias. Pode ser encontrada em vários ambientes, de solos muito secos, pedregosos, até solos úmidos nas matas de galeria.
Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,81 g/cm³), resistente, textura média, de ótima durabilidade, mesmo em ambientes externos
Informações Complementares: A madeira é utilizada na contrução civil, obras hidráulicas e expostas, como postes, dormentes, mourões, esteios, vigas de pontes, para confecção de cepas de tamancos, tonéis, etc. Suas flores são melíferas. Os frutos são comestíveis e muito procurados por macacos e pássaros, entre outras espécies. Por ser bastante ornamental, a árvore pode ser utilizada no paisagismo e na arborização urbana. Planta rústica e adaptada ao crescimento em áreas abertas, pode ser usada em plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente, especialmente a beira de rios e represas.
Fonte: Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Vol.01. 5ª edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.2008.